Estrutura Física

Arrozeira Banhado conta com uma moderna estrutura de secagem e armazenagem de arroz. Tem capacidade para estocar 45 mil toneladas de arroz em suas unidades. Recebendo 1.500 ton/dia.

Processos de produção

Os processos de secagem e armazenagem dos nossos produtos são realizados utilizando a mais alta tecnologia, buscando segurança e eficiência das operações e qualidade dos produtos. Esse processo abrange as atividades desde o campo até o recebimento e armazenagem nas unidades da Arrozeira Banhado. O transporte do arroz e da soja até a unidade de armazenamento é realizado com o máximo de cuidado, a fim de preservar a qualidade dos grãos. Cada etapa do processo é inspecionada e ajustada para que se obtenha um produto de excelente qualidade.

Gado de corte de Aceguá - RS.

A criação do gado, com trabalho continuo em melhoramento genético a Arrozeira Banhado, busca somente animais com características de desempenho adequadas para maior produção de carcaça em um período menor de tempo de engorda a campo em pastagem de azevém trevo e cornichão.

Meio Ambiente

Nas áreas cultivadas pela Empresa, é feito o recolhimento de filtros de lubrificantes e de embalagens vazias de agrotóxicos para posterior envio a pontos de coletas. São utilizados tanques de combustível e rampas de lavagem com caixas de retenção de resíduos, para reduzir possíveis impactos negativos ao meio ambiente.

Agricultores do Sul se mobilizam para conter queda no preço do arroz

Região concentra quase toda a produção do grão no país. Aumento da safra e importações influenciam na queda dos preços

G1/ - O arroz está com preços muito baixos e os agricultores do sul do país, onde se concentra praticamente toda a safra, estão se mobilizando para buscar alternativas.

Gabriel Nau, que planta arroz em 50 hectares arrendados em Biguaçu, Santa Catarina, vendeu as três mil sacas que colheu, e conseguiu 54 mil reais, mas ele deve 80 mil reais para o banco.

Segundo a Epagri, a empresa de pesquisa e assistência técnica de Santa Catarina, o custo de produção de uma saca de arroz, na região, é de 27 reais e o preço de venda, 18 reais. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Biguaçu, Leonildo Zimerman alerta que o prejuízo é geral, na região. “Cem por cento dos agricultores estão endividados, com dificuldades”, afirma.

Na propriedade de Denilson Printer, vizinho do Gabriel Nau, a colheita ainda não terminou por causa da chuva. Segundo ele esta é a pior crise dos últimos anos. “Houve épocas ruins, mas não foram tantos anos seguidos. Agora está complicado. Hoje eu tenho dívida com o banco e terceiros, o que dá cerca de 200 mil reais. São dívidas que vão se acumulando. Um ano é por causa de uma chuva de granizo, no outro é um clima quente que aborta a flor, e a produção vai baixando”, explica.

O preço do arroz está baixo por dois motivos principais: o primeiro é que a safra este ano cresceu, são dois milhões de toneladas a mais do que o produzido na safra passada. O outro é a importação do Mercosul. Todos os anos entram no país cerca de um milhão de toneladas do grão.

A crise também atinge os produtores do Rio Grande do Sul, estado que mais produz arroz no Brasil. Com dívidas vencendo, produtores gaúchos e catarinenses se reuniram na terça-feira em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul e firmaram um documento pedindo a criação de um subsídio chamado "preço meta".

Funcionaria assim: o governo pagaria ao produtor a diferença entre o preço mínimo, de 25,80 reais e o preço praticado no mercado, que está em torno de 18 reais. Hoje, o subsídio seria de 7,80 reais por saca.

Outras reivindicações seriam o adiamento das dívidas até 31 de outubro e a suspensão da importação de arroz do Mercosul por seis meses. Como protesto, os arrozeiros interromperam o trânsito na ponte que liga o Brasil e a Argentina.

Na quinta-feira, representantes dos arrozeiros estiveram em Brasília para uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio com parlamentares gaúchos para discutir as importações do Mercosul.

Ao final da reunião, o ministro interino, Alessandro Teixeira, foi categórico. “Não é possível atender a este pedido. Nós deixamos claro nesta reunião, que as exportações de outros países do Mercosul estão dentro do acordo de livre comércio de mercadorias”.

O presidente da Federarroz, Renato Rocha, comentou o resultado da reunião. “Se não for revisado o tratado do Mercosul - que nós não somos contra, mas não podemos pagar a conta da integração –no ano que vem nós vamos voltar pra cobrar, porque tem um excedente da produção, ele vai achatar o preço e isso acaba estourando no governo. O governo tem que entender de uma vez por todas que a cadeia produtiva do arroz vai quebrar”.

Os ministérios da Fazenda e da Agricultura já autorizaram a Conab a realizar operações de venda futura para 500 mil toneladas de arroz. Por este mecanismo, os produtores têm a garantia do pagamento do preço mínimo estabelecido.

Sobre as outras reivindicações do setor, como a suspensão do pagamento de dívidas até outubro deste ano, o Ministério da Fazenda explicou que não vai atender, porque os produtores já podem procurar os bancos para renegociar as dívidas caso a caso.

Quanto a criação do "preço-meta", a subvenção pedida pelo setor, o Ministério da Fazenda informou que a medida só poderá ser adotada por meio de uma lei aprovada no Congresso Nacional.

Insatisfeita com as repostas conseguidas até agora, a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul solicitou, para esta semana, uma audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci.

Gazeta do Povo

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