As negociações envolvendo o arroz em casca estiveram instáveis no Rio Grande do Sul nos últimos dias, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Este cenário esteve atrelado, especialmente, ao resultado de venda de 89% do leilão de recompra, ocorrido na segunda-feira, 28. Nos dois primeiros dias da semana passada, indústrias tentaram reduzir as cotações ofertadas em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. A expectativa dessas indústrias é de que mais um leilão de recompra ocorra ainda em dezembro, o que poderá aumentar a disponibilidade de arroz no mercado interno. Apesar disso, a maior parte de produtores consultados pelo Cepea seguiu firme, limitando a pressão exercida por compradores. Já a partir da quarta-feira, 30, mesmo com a possibilidade de um novo leilão de recompra em dezembro, parte das indústrias afirmava que a queda no preço do arroz em casca poderia dificultar as compras. Já o produtor, mesmo os que não participaram do leilão de recompra, vendeu alguns lotes ao longo da semana, tendo em vista a necessidade de “fazer caixa”. Apesar desse cenário, os preços seguiram estáveis nos últimos dias, conforme levantamentos do Cepea. O Indicador do Arroz Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) fechou a R$ 25,75/sc de 50 kg na segunda-feira, 5.
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