Valor da Produção de lavouras para 2012 é de R$ 218,63 bi
O Valor Bruto da Produção (VBP), que é a soma do valor das principais lavouras do país, está estimado em R$ 218,63 bilhões em 2012, segundo cálculo da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgados nesta quinta-feira, 12 de abril. Os dados são obtidos com base nos resultados verificados no mês de março. No ano passado, o VBP foi de R$ 213,36 bilhões
O resultado, na avaliação do coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, ainda reflete os efeitos das quedas de safra devido às secas em algumas regiões brasileiras, principalmente no Sul do país. Na estimativa de fevereiro, esperava-se um aumento no valor da produção de 5% para esse ano. Segundo Gasques, o aumento previsto do V BP é de 2,5%, abaixo, portanto, da estimativa feita no mês passado. “Como esses percentuais são revisados mensalmente, ainda é cedo para se ter uma previsão mais apurada para o valor de 2012, podendo ter alterações no curso”, destacou.
Os produtos que lideram o aumento do valor são algodão (27,2%); batata inglesa (156,7%); cana-de-açúcar (20%) e milho (14,5%). A liderança desses itens leva em conta os preços favoráveis e os melhores níveis de produção. Em percentuais menores de aumento no valor, aparecem a banana, o café, a cebola, e o tomate.
Gasques chamou atenção nas projeções desse mês que pela primeira vez ao logo da série (o estudo é feito desde 1997), o valor da produção da cana-de-açúcar de R$ 46,85 bilhões foi superior ao valor da soja, R$ 46,13 bilhões. O resultado reflete, segundo ele, os efeitos da seca sobre a produção de soja no Sul do país e também a tendência persistente de aumento do valor da produção de cana ao longo dos anos analisados. Numa relação de dezoito produtos, dez vêm apresentando tendência de redução de valor da produção neste ano. As maiores reduções foram verificadas no arroz (13,6%); cacau (32,4%); fumo (28,8%); laranja (14,4%); soja (15%); trigo (16,5%) e uva (22,6%).
Regionalmente, o valor da produção teve aumento no Norte (9,9%), Nordeste (31,79%) e Sudeste (14%). Em contrapartida, no Sul houve retração de 18,21% do valor e no Centro-Oeste ficou praticamente sem alteração em relação a 2011. O aumento no Nordeste, puxado principalmente pelo Maranhão e Piauí, ocorreu em função de informações introduzidas em 2012 e que não foram computadas no ano passado. Nas demais regiões, o maior destaque deve ser dado ao Sul, que devido à seca no final do ano passado e início deste ano, vem apresentando uma quebra de R$ 10 bilhões no valor da produção.
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