Estrutura Física

Arrozeira Banhado conta com uma moderna estrutura de secagem e armazenagem de arroz. Tem capacidade para estocar 45 mil toneladas de arroz em suas unidades. Recebendo 1.500 ton/dia.

Gado de corte de Aceguá - RS.

A criação do gado, com trabalho continuo em melhoramento genético a Arrozeira Banhado, busca somente animais com características de desempenho adequadas para maior produção de carcaça em um período menor de tempo de engorda a campo em pastagem de azevém trevo e cornichão.

Meio Ambiente

Nas áreas cultivadas pela Empresa, é feito o recolhimento de filtros de lubrificantes e de embalagens vazias de agrotóxicos para posterior envio a pontos de coletas. São utilizados tanques de combustível e rampas de lavagem com caixas de retenção de resíduos, para reduzir possíveis impactos negativos ao meio ambiente.

Processos de produção

Os processos de secagem e armazenagem dos nossos produtos são realizados utilizando a mais alta tecnologia, buscando segurança e eficiência das operações e qualidade dos produtos. Esse processo abrange as atividades desde o campo até o recebimento e armazenagem nas unidades da Arrozeira Banhado. O transporte do arroz e da soja até a unidade de armazenamento é realizado com o máximo de cuidado, a fim de preservar a qualidade dos grãos. Cada etapa do processo é inspecionada e ajustada para que se obtenha um produto de excelente qualidade.

Nova parceria em cooperação técnica levará tecnologias a oito países da África

Seis projetos de cooperação técnica foram selecionados pela plataforma M-BoSs: building on the successes of Marketplace com intuito de potencializar e expandir bons resultados alcançados em projetos finalizados com sucesso na primeira etapa do programa, o Agricultural Innovation Marketplace (MKTPlace). Os projetos trazem ações e tecnologias a serem adaptadas voltadas para o desenvolvimento da agricultura tropical de oito países africanos: Benin, Camarões, Etiópia, Gana, Nigéria, Quênia, Tanzânia e Uganda, além do Brasil, que também é um beneficiário destacado dessa cooperação.

A parceria Brasil e África vem de longa data e as contribuições para os dois países, seja em termos de troca de conhecimentos, vivências ou soluções tecnológicas, é fato constatado. A plataforma de cooperação técnica M-BoSs é uma das iniciativas mais recentes nesse aspecto, coordenada pela Embrapa, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), a Fundação Bill e Melinda Gates, o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DfID) e o Forum for Agricultural Research in Africa (FARA).
 
Para discutir os primeiros passos dos projetos, de 13 a 17 de fevereiro, as instituições parceiras que atuam no M-BoSs, os co-líderes africanos e brasileiros de cada projeto e os principais pesquisadores de cada equipe, participam do Fórum Anual do M-BoSs 2017, em Brasília (DF). O Fórum marca o início dos projetos e quer também fortalecer a ação de cooperação técnica entre as instituições e as equipes. Os seis projetos abordam diferentes áreas de interesse como como fertilidade do solo, segurança alimentar, produção de mel e produção vegetal e animal, entre outras, e, em cada projeto, um centro de pesquisa da Embrapa atuará em parceria com uma instituição de pesquisa de cada país.
 
Thomas Giblin, assessor sênior para desenvolvimento internacional do DfID no Brasil, Olewole Fatunbi e Jonas Mugabe, do FARA, e Kate Kuo, da Fundação Bill & Melinda Gates, participam do encontro. A Embrapa está representada pelo pesquisador Paulo Eduardo de Melo, da área de cooperação técnica da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Empresa e supervisor operacional da plataforma M-BoSs. Participam também representantes de outras 10 Unidades da Embrapa, além da SRI e da ABC.

O representante do FARA, Olewole Fatunbi, destaca que o M-BoSs é um passo natural após o MKTPlace. “O que faz do M-Boss um parceiro muito importante para o Fara, ao pegar tecnologias e conhecimentos para inovação, gerados ao longo de três anos no Marketplace, e ampliá-las permitindo um olhar mais holístico da agricultura nesses países e no continente africano. Para Fatunbi, essa união de conhecimentos e pensamentos, no contexto de agriculturas tão próximas como a do Brasil e da África, em termos de clima, de pessoas e em algumas questões culturais, é um ganho mútuo para os dois países. 

Como explica o representante do DfID, Thomas Giblin, o Marketplace testou ideias e possibilidades de tecnologias em seus projetos. Agora, com o M-BoSs, tem-se o lançamento de do que ele trata como ‘projetos-pilotos’ com maior escala e envolvendo mais países para criação de modelos factíveis em toda África.
 
Ele ressalta ainda a importância dessa fase de implementação dos projetos para identificar quais são realmente os grandes desafios para ampliação desses modelos na África. “É preciso adaptação a estruturas econômicas, de gênero, de cultura de cada país. A África precisa dessa transformação agrícola, considerando há no continente uma população que continua a crescer sem nutrição adequada. É preciso achar modelos economicamente viáveis para atendê-los e, assim, atingirmos metas de desenvolvimento sustentável na qual o mundo inteiro está comprometido”.
 
Um dos pesquisadores participantes da equipe de um dos projetos, Murillo Freire Junior, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, destaca também o aspecto da troca de conhecimentos e experiências que os projetos do então MKTPlace, e agora do M-BoSs, permitem. Segundo ele, é essencial entender a realidade dos países africanos para usar a tecnologia já consolidada da Embrapa de modo que atenda as reais necessidades das produções locais. Isso porque, explica, nem sempre o nível de desenvolvimento da agricultura é o mesmo. “Temos que considerar que são realidades diferentes e aprender a lidar com isso da melhor forma para ambos”.
 
Ponto esse muito ressaltado quando Fatunbi e Giblin retratam a cooperação com a Embrapa. Para eles, o diferencial nessa cooperação tem sido o fato de a Empresa ter essa compreensão das diferenças e construir, junto com as instituições de pesquisa da África, as tecnologias adaptadas e não somente transferi-las sem esse cuidado.
 
“Há meio século, o Brasil tinha condições parecidas com da agricultura da África hoje. O que é mais uma oportunidade de levar esse conhecimento para nós. “É como se disséssemos, vamos trabalhar juntos e te ajudamos a ter o modelo de sucesso que tivemos. Um importante benefício para ambos”, disse Fatunbi.
 
Lista de projetos aprovados no M-BoSs:

 
• Linking knowledge to Action: Co-developing best-bet options for integrated soil fertility management, increased profitability and poverty reduction in agricultural landscapes of Africa (ICRAF, Kenya; Embrapa Soils).
• Community based honeybee breeding for sustainable food security among rural households (Mekelle University, Ethiopia; Embrapa Acre
• Scaling-up of the Benefits of Rhizobium Inoculant Technology among Smallholder Legume Farmers in Northern Ghana (CSIR, Ghana; Embrapa Agrobiology)
• Up-scaling millet grain sourdough technology and extruded snacks for sustainable livelihood in West Africa (Federal University of Abeokuta, Nigeria; Embrapa Food Technology)
• Out scaling of community-based breeding programs: attractive and innovative approach to improving the lives of smallholders in low input systems (ICARDA, Ethiopia; Embrapa Goats and Sheeps)
• Poverty alleviation and food security in Africa through the implementation of small-scale technologies in integrated crop-livestock systems (NARO, Uganda; Embrapa Mid-North)




Fonte: Agrolink

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