Com a oferta restrita de animais, as indústrias frigoríficas no estado do Goiás tiveram que pagar valores maiores para a arroba do boi gordo e da vaca para preencher as escalas de abate. Conforme apontou o relatório do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), as programações de abate atendem uma média de 6 dias úteis.
“A oferta restrita de animais no estado é em decorrência dos pecuaristas manterem os animais nos pastos. Diante desse cenário, os preços da arroba para o boi tiveram um aumento de 1,27% e para a vaca o ganho foi de 0,41% se comparado com os valores da terceira semana de maio”, destacou.
Atualmente, os preços para a arroba estão próximos de R$ 180,82/@ para o boi gordo e R$ 171,25/@ para a fêmea. “Com primeira semana do mês os frigoríficos precisam abastecer o mercado atacadista que é marcado por um aumento no consumo de proteína com os pagamentos dos salários dos trabalhadores”, relatou.
Com relação às condições climáticas, o instituto ressaltou que as temperaturas seguem baixas na região centro-sul do estado. “Sem chuvas e com a umidade do ar baixa, a qualidade das pastagens segue sendo prejudicada que pode gerar uma perda de peso do animal, caso não tenha suplemento”, afirma.
Por outro lado, os custos de produção para os animais estão mais elevados com as recentes valorizações para o milho e farelo de soja. “Isso acaba impactando diretamente nos custos do confinamento e ter uma redução no volume de animais confinados neste ano.