Os contratos futuros da soja iniciaram a segunda-feira (28) próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 8h29 (Horário de Brasília), os principais contratos trabalhavam com leves altas de 0,50 a 1,25 pontos, sendo que o vencimento Novembro/20 operava a US$ 10,03 por bushel e o Janeiro/20 registrava US$ 10,06 por bushel.
De acordo com as informações da Reuters Internacional, as cotações da soja estão sendo influenciadas pela as estimativas de aumento de safra de trigo e soja americana do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Analistas esperam que o USDA eleve suas projeções para as safras de trigo e soja, enquanto a projeção da safra de milho pouco mudou”, informou a Reuters Internacional.
O gerente de Risco de commodities da StoneX, Matt Ammermann, reportou à Reuters Internacional que as condições climáticas americanas estão favoráveis para as lavouras de soja e milho. “O clima da safra dos EUA está bom, com rápido progresso esperado com as safras de soja e milho dos EUA”, disse o analista.
As expectativas são de redução das compras pela chinesas de soja e milho dos Estados Unidos nesta semana, tendo em vista que as aquisições foram fortes em setembro. “A China está entrando agora em um período de férias, então pode muito bem ser que as compras chinesas nos Estados Unidos sejam reduzidas esta semana”, disse Ammermann à Reuters Internacional.
Mercado Interno
Segundo a Consultoria Agrifatto, a valorização do câmbio atingiu os R$ 5,55 e os prêmios da soja nos portos brasileiros que também registraram alta, a oleaginosa brasileira voltou a colocar o pé no acelerador e viu os negócios de R$ 150,00/sc voltarem ao radar no mercado físico.
A última semana do mês se inicia com os sojicultores brasileiros de olho no clima no centro-sul do país, buscando o momento ideal para iniciar o plantio da oleaginosa, que deve ganhar força a partir da 2ª quinzena do mês de outubro/20, conforme divulgou a Agrifatto.
Fonte: Notícias Agrícolas