Mantendo sua forte tendência de alta na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa sobem mais de 1% na manhã desta terã-feira (17) e renovam suas máximas em quatro anos. As cotações registram seu terceiro avanço consecutivo diante dos ajustados estoques nos principais exportadores globais e da demanda muito intensa, segundo explicam analistas internacionais.
Assim, perto de 7h30 (horário de Brasília), os preços subiam entre 11,25 e 15 pontos nos principais contratos, com o janeiro/21 sendo cotado a US$ 11,68 e o março/21, US$ 11,69 por bushel.
"A situação dos estoques americanos é muito apertada em função das compras fortes da China e os EUA podem acabar tendo que importar soja do Brasil no ano que vem, assim como o Brasil etsá comprando soja dos EUA agora", diz um analista à Reuters Internacional.
Nos EUA, não só as exportações estão fortes, como o consumo interno também está, o que deverá levar o país a, assim como no Brasil, passar por uma disputa acirrada entre exportadores e indústria processadora doméstica.
Além da demanda muito forte, a ameaça à nova safra da América do Sul se combina com os demais fundamentos positivos e ajuda a manter o mercado firme e sustentado.
Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/soja/273756-soja-assim-como-no-br-eua-devem-vivenciar-disputa-acirrada-entre-exportacoes-e-demanda-interna.html#.X7QGl95KjIU